O IPREV realizou na manhã desta terça-feira (16), no Auditório Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC, um Workshop para apresentar e debater com os segurados e patrocinadores informações sobre a gestão do Regime Próprio de Previdência dos Servidores.
O encontro teve como objetivo a transparência da gestão, bem como a troca de informações que atendam as normativas de controle previdenciário e atualização de dados cadastrais para a confecção do cálculo atuarial.
O Presidente do IPREV, Adriano Zanotto, abriu os trabalhos e apontou os rumos que estão sendo tomados para a diminuição do déficit previdenciário e as medidas cabíveis para que tenhamos a garantia dos futuros benefícios. “Desde 2008 o IPREV aderiu ao regime de segregação de massas, criando um novo fundo de capitalização denominado Fundo Previdenciário – relatou Zanotto.
“Batemos a meta atuarial por dois anos consecutivos, criamos um Comitê de Investimentos e obtivemos um recorde de análises de Compensação Previdenciária, que auxiliará na diminuição do aporte para o Fundo Financeiro. Estamos realizando auditorias das aposentadorias irregulares e fazendo a revisão das aposentadorias por invalidez. Auditamos também a folha de pagamento dos servidores que estão em Licença sem Vencimento e deixaram de contribuir. – finalizou o presidente.
Na sequência, o Diretor de Gestão de Recursos Previdenciários, Marcelo Panosso Mendonça, apresentou a Política de Investimentos de acordo com a resolução do Conselho Monetário Nacional. Apresentou os números das receitas e despesas dos Fundos Financeiro e Previdenciário e fez uma previsão das aposentadorias para os próximos 10 anos. O Diretor de gestão de recursos também afirmou que a partir do ano que vem teremos que pensar em novos tipos de investimentos. “No próximo ano o atingimento da meta atuarial será muito difícil, tendo em vista o perfil conservador das aplicações conciliado com as baixas taxas de juros dos títulos públicos”. Diante do cenário, Panosso afirma que o aumento à exposição ao risco deverá ser o caminho natural de todos os regimes próprios e entidades fechadas de previdência complementar.
O atuário Cláudio Kogut, consultor contratado, alertou sobre a importância de uma base de dados cadastrais atualizados para um melhor desempenho da avaliação atuarial. “O tempo de serviço na iniciativa privada e ou a contribuição ao INSS do servidor, antes da nomeação ao cargo público, é de fundamental importância para a base de dados e ainda uma atualização periódica dos dependentes”
Para encerrar, o servidor da Gerência de fiscalização Jean Jacques Dressel Braun, apresentou uma análise das massas do RPPS, da arrecadação e os mecanismos de compartilhamento de informações. Salientou da importância da auditoria previdenciária no controle das contribuições, para o equilíbrio econômico e financeiro do sistema, bem como o apontamento de eventuais inconsistências.
As próximas apresentações irão ocorrer nos demais órgãos, Tribunal de Contas no dia 24 desse mês, Ministério Público em 31 de outubro e Assembleia Legislativa em oito de novembro.
Instituto de Previdência de Santa Catarina
Assessoria de Comunicação