Marli Aparecida de Souza suspeita de matar quatro companheiros para ficar com os seguros de vida e pensão é beneficiária do Regime Próprio de Previdência de Santa Catarina (RPPS/SC). O Instituidor da pensão, Nilson Carlos Teles de Souza, morto em dois de dezembro de 2000, era soldado da Polícia Militar do Estado, e está entre as possíveis vítimas desses homicídios.
A Lei Complementar 412/2008 que regulamenta o RPPS/SC, no artigo 78 determina: “não faz jus à pensão por morte o dependente que houver sido autor, co-autor ou partícipe de homicídio doloso contra a pessoa do segurado, ainda que de forma tentada, desde o trânsito em julgado da sentença condenatória”.
O Presidente do IPREV, Adriano Zanotto, determinou a abertura de processo administrativo dentro do Instituto, para que sejam acompanhadas as investigações. “Vamos acompanhar todo inquérito e se as conclusões apresentadas pela polícia determinarem que Marli teve participação neste homicídio, o IPREV tomará todas as providências, como a perda da pensão e até o ressarcimento aos cofres públicos dos benefícios recebidos”, afirma Zanotto.
Além da suspeita do homicídio ao ex-marido de Santa Cecília, a “Viúva Negra”, como é chamada pelo delegado responsável pelo caso, está sendo investigada por suspeita de homicídios de dois namorados de Caçador e de um homem casado, que era amante e teve um filho.