O Brasil se beneficia hoje do que se convencionou chamar de “bônus demográfico”: dispõe de um enorme contingente de habitantes em idade útil para o trabalho, enquanto cai a taxa de natalidade, possibilitando mais recursos para atendimento à população infantil e reduzindo o atraso em educação e saúde. Graças, porém, à melhoria das condições de vida, que elevou para 73,5 anos a expectativa de vida do brasileiro, o bônus demográfico deve ser visto de forma mais abrangente.
Segundo dados do Censo de 2010, a quantidade de pessoas com mais de 60 anos em atividade no mercado de trabalho cresceu 65% em relação a 2000, saltando de 3,3 milhões para 5,4 milhões de pessoas. Com o aquecimento da economia, milhões de brasileiros, muitos deles já aposentados, continuam fazendo parte da população economicamente ativa (PEA) em todas as regiões.
As taxas de expansão chegam a ser muito expressivas em determinadas áreas, como o Distrito Federal (151%), o Amapá (135%) e Santa Catarina (104%). Com a experiência adquirida durante décadas, esses trabalhadores mais velhos não aceitam ser relegados à inatividade, seja por uma questão de satisfação pessoal, seja porque precisam complementar seus rendimentos.
Fonte: Folha de São Paulo
Instituto de Previdência de Santa Catarina
Assessoria de Comunicação